sábado, 8 de dezembro de 2012

O Pagador de Promessas - 1962


Diz a lenda que foi o crítico e cineasta François Truffaut quem puxou o aplauso que garantiu a inesperado Palma de Ouro em Cannes, em 1962, para "O Pagador de Promessas". O fato é que o filme foi ovacionado e é fácil entender o motivo.

O filme de Anselmo Duarte é realmente empolgante e tem uma conclusão inesquecível e politicamente correta: o povo unido vence qualquer barreira. Filmado no auge do movimento Cinema Novo (do qual Duarte, que havia sido o galã mais popular do Brasil em toda a década de 50, não fazia parte), o longa foi um pouco esnobado pela crítica brasileira e mesmo internacional, evidentemente de forma injusta.

Rio 40 Graus


Muitos acham que a alcunha "Rio 40 graus" surgiu da música de mesmo nome da cantora Fernanda Abreu. Errado! Essa fama, que nós sabemos que não é por acaso, vem de longa data.

Em 1955 saia o polêmico filme "Rio 40 graus" dirigido por Nelson Pereira do Santos. O filme é um marco do Cinema Novo – movimento surgido nos anos 50, inspirado pelo neorrealismo italiano, que utilizava atores não profissionais, locações reais e temas sociais.

O filme traz como personagens principais 5 meninos negros que vivem no Morro do Cabuçu e vendem amendoim em pontos turísticos da cidade. A mistura de ficção e realidade trouxe às telas os contrastes sociais que incomodavam muitos setores da classe média, cuja cultura rejeitava a pobreza como tema de cinema.

A 1° análise da censura, em 1955, liberou o filme para maiores de 10 anos. Mas, 1 mês depois, entrou em cena o chefe de polícia, coronel Geraldo de Menezes Cortes, que proibiu a exibição da obra em todo o país. No dia 29 de setembro, ele deu uma entrevista coletiva para justificar sua decisão: “O filme ‘Rio, 40 graus’ tem como fim a desagregação do país. Só apresenta os aspectos negativos da capital brasileira, e foi feito com tal habilidade que serve aos interesses políticos do extinto PCB (Partido Comunista Brasileiro)”.

Apenas em março de 1956 “Rio, 40 graus” estreou nos cinemas, explorando o episódio de sua proibição com o slogan “O filme que abalou o país”.

Fonte: http://www.facebook.com/ConversasCariocas
www.cinemateca.com.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

História do cinema


Paramount Theater em Hollywood no ano de 1952 - primeiro longa metragem 3D. Colaboração do Arquivista Charlley luz. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

História do Cinema


O Presidente Getúlio Vargas e sua esposa Darcy, Walt Disney e sua esposa Lillian durante o lançamento do filme “Fantasia” em 1941. Walter Elias Disney (Walt Disney), desembarcava no Brasil. pois na época Disney fazia parte de um grupo que defendia a ““Good Neighbor Policy” (Política da Boa Vizinhança), iniciativa do presidente americano Franklin D. Roosevelt para estreitar relações econômicas e diplomáticas entre os Estados Unidos e os países latino-americanos. Disney se rendeu aos encantos do Brasil e transformou a viagem que deveria ser político diplomática em uma viagem de turismo e negócios.

Fotos:Hart Preston/Time & Life Pictures/Getty Images.


 Alô, amigos (Saludos Amigos), de 1942


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cine Foto Mesbla

Anúncio da extinta Mesbla, no jornal A Gazeta de 1952, oferecendo cinema de verdade em sua casa com a sessão Cine Foto Mesbla. Acervo Arquivo Geral do Município de Vitória.

"Torne mais alegres suas festas infantis com uma sessão pelo MESBLA. Escolha os filmes mais apropriados para a ocasião: educativos, cômicos, etc, no catálogo da MESBLA que será fornecido gratuitamente, a pedido.

A sessão Cine-Foto MESBLA fará o resto: levará a domicílio projetor, tela, operador e filmes modernos, proporcionando-lhe o prazer de apresentar um cinema de verdade em sua casa. Fone C - 454 B.”

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Cine Renascença

 Fachada do Cine Renascença - 1952. Na Foto, da Esquerda para a Direita: Darcy Telles (Irmão de Minha Mãe Dalila Telles) e Esperidião. O Terceiro Não Foi Identificado. (Acervo: Anderson Eutrópio).

O resgate desta história só foi possível através da publicação do Jornal “O AFONSO CLÁUDIO”, que além de enaltecer os benefícios que o cinema estava trazendo para a sociedade, reproduziu com bastante propriedade como era essa casa de espetáculo.
“O Renascença oferecia ao público o máximo de conforto, tão bom e moderno era todo o seu aparelhamento, disposto com muito bom gosto e com a necessária técnica. Dispunha de reservados e lavatórios para pessoas de ambos os sexos, e de palco, pequeno, mas provido do necessário à representações teatrais,         podendo       receber       pequenos     elencos[...]”.
Tinha capacidade para 400 (quatrocentos) pessoas sentadas, cujas poltronas eram de madeira, dobráveis, próprias para cinema. Eram parafusadas no chão. Após o fechamento do cinema, Dr. Eutrópio doou as cadeiras para a Escola São José.
As apresentações cinematográficas eram feitas 4 (quatro) vezes por semana, sendo que atraia para o recinto considerável assistência. Não conseguimos identificar qual foi o 1º (primeiro) filme  apresentado por ocasião da inauguração.
Funcionou até o ano de 1975, aproximadamente, e em algumas ocasiões, serviu para apresentação de muitos artistas famosos do Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje no local do cinema funcionam uma farmácia e 03 (três) pontos comerciais.
Fonte: VIEIRA, José Eugênio. AFONSO CLÁUDIO: Cronologia da sua História Política, Administrativa e Cultural 1850 a 2009. Vitória: 2009.
Afonso Cláudio, década de 60. Cine Renascença e Trianon Social Clube. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

American Cine



Essa foi a segunda sala de exibição da cidade de Castelo e é datada de 1920. O seu proprietário era o Sr. Anthero de Castro Rodrigues. Ainda na época do cinema mudo. 








Construção original do American Cine. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues. 












Raríssima foto do Interior do American Cine. À esquerda o piano utilizado por Dona Ascendina e Dona Eunice para proporcionar a música dos filmes mudos. À direita o mezanino. Década de 1920. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues.

Outra fachada mais antiga do American Cine. Década de 1920. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues.


Convite para assistir ao filme "Sem Homens e uma Menina". Data Não Identificada. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues.

Cartaz do Filme "Jesus Christo Rei dos Reis", filme que garantia sala cheia durante a semana santa todos os anos. Data Não Identificada. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues. 

Fonte: VIEIRA, José Eugênio. Castelo: Origem, emancipação e desenvolvimento (1702-2004). Vitória: 2004.


Formulário de registro do cinema na Embtrafilme.



Cine Ludovico Percisi


Foto n.278 - Ludovico Persice - "Apparelho Guarany". Ao Centro vê-se o "Apparelho Cinematographico" e o inventor, rodeado de representantes da Imprensa. Acervo: Biblioteca Pública do Estado do ES - Revista "Vida Capichaba" - Ano V - n.85 - 30/01/1923. Fonte: VIEIRA, José Eugênio. Castelo: Origem, emancipação e desenvolvimento (1702-2004). Vitória: 2004.
Ludovico era natural de Alfredo Chaves, e seus familiares, na década de 20, transferiram residência para a Estação do Castello.
Por essa época, havia inventado uma máquina que filmava e exibia alguns filmes. "Para ter onde mostrar suas obras montou em Castello uma sala de projeção, uma das primeiras do Brasil. Atraia espectadores com uma bandinha que percorria a vila anunciando o filme da noite. E ia a frente dela tocando piston". (MEDEIROS, Rogério. "Espírito Santo - Encontro das raças". Vitória (ES). 1997)
Arlindo Persice afirma que seu irmão "fez o esboço em Castello, o adiantou muito em Afonso Cláudio, para terminá-lo, definitivamente, em Conceição do Castello". Esta máquina foi concluída em 1926, com as seguintes características: filmava, projetava, media a metragem do filme, media todos os quadros do filme e tinha campainha que avisava o término da sessão cinematográfica. (PERSICI, Arlindo. Breve Histórico da Origem da família Percise no Brasil. A História de Ludovico Persici, O Inventor. Castello (ES). 09/02/1926.
Não há informações sobre o destino desta máquina, desde que Ludovico transferiu residência para a cidade de Belo Horizonte (MG).

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cine Municipal

Cine Municipal, na cidade de Santa Leopoldina, em 08 de março de 1960, vendo-se as cadeiras, armário e poltronas do lado de fora devido aos estragos provocados pelas águas da enchente que assolou o Espírito Santo. Colaboração: Arquivista Stela Craus.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Cine Ideal

Fachada do Cine Ideal, na cidade de Muqui, inaugurado em 10 de maio de 1914, fundado por Siro Tedolfi para projeções permanentes através do cinematógrafo. As cadeiras eram vendidas a 500 réis e as gerais por 300 réis. Havia uma sessão durante a semana e duas aos domingos. Nas matinês eram sorteadas uma bola e uma boneca para as crianças.

Fonte: Sandra Maria Cirillo Lourenço – Museu Virtual Dr. Dirceu Cardoso, Muqui e sua História. Revista OPS. Por que um Festival de TV e Cinema em Muqui? Edição n.01. Ano 1. Julho 2012. p.18.



quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Cine Danúbio



O Cine Danúbio era de propriedade da empresa de Cinema de Colatina Ltda e funcionava em Colatina, com 680 lugares. 20 de maio de 1956.




Pequena publicação sobre a inauguração do Cine Danúbio, em Colatina. 1956. Fonte: revista Vida Capichaba. Biblioteca Pública do Espírito Santo.

Cine Teatro Iris

O Cine Teatro Iris, de propriedade do sr. Raymundo Tavares de Lima,  foi inaugurado dia 24 março de 1935 em Vila Velha.
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BR ES APEES CINE.0.IMP.099 Pequena publicação nsobre a inauguração da casa de diversões Cine Teatro Iris em Vila Velha. 1935. Fonte: a revista Vida Capichaba edição nº384 / Biblioteca Pública do Espírito Santo.

Cine Ravenna

O Cine Ravenna foi inaugurado em 1997, em Aracruz, com a exibição do filme “Velozes e Furiosos II”. Sua última exibição foi no dia 04 de setembro de 2011 às 23h30 com o filme “Capitão América – o Primeiro Vingador”. 



Inauguração:  1997

Capacidade:  143  lugares.

Período  de  funcionamento:  1997-2011.





Legenda: Reportagem anunciando a última exibição do Cine Ravenna. 2011. Fonte: Folha do Litoral





Legenda:Reportagem sobre o fechamento do Cine Ravenna. 2011. Fonte: Folha do Litoral






sábado, 14 de julho de 2012

Cine Trianon



O Cine Trianon foi fundado em 1949, sendo de propriedade da empresa de cinema de vitória ltda. (diga-se Edgar Rocha), situado na rua Barão de Mauá - possuia 845 lugares (cadeiras de madeira), com funcionamento diário, com média anual de 463 sessões, com 115.159 espectadores (média alta para um cinema de bairro), ap.35mm (tela cinemascoope). Fonte: Acervo Lélia Penedo.



Programação do CineTrianon com os lançamentos e os horários das sessões.  Revista Vida Capichaba setembro/1950, edição nº702.  Acervo BPES.


Cine Trianon, data desconhecida. Fonte: Facebook/Fotos Antigas do ES



O fim do Cine Trianon em Jucutuquara, que foi inaugurado em 1949. ( Foto de setembro de 1973 com filme 35 mm.). Fonte: Facebook/Fotos Antigas do ES. Colaboração: Paulo Roberto Mian.


Cinne Trianon, Jucutuquara, 1950.


Matéria do Jornal A Gazeta sobre o Cine Trianon, Acervo: Arquivo Público do Estado do ES, 23 de fevereiro de 1983.




quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cine Colorado

Público aguardando a sessão de inauguração do Cine Colorado, com o filme, Indomável Angélica, no bairro de Campo Grande, Cariacica, em 24 de abril de 1970. Período de funcionamento: 1970 à 1981. Proprietário: Dyonissio Abaurre. Fonte: Acervo Família Abaurre.

No hall do Cine Colorado o brinde de inauguração da sala. A esquerda Dionysio Abaurre, proprietário da sala, olhando para a foto seu filho Marcelo Abaurre. Fonte: Acervo Família Abaurre.

Cine Broadway

Cine Broadway, na praça Francisco Abrahão, 27/31, Centro, Cachoeiro de Itapemirim. De propriedade de Francisco Abrahão, foi inaugurado no ano de 1956, com capacidade de 1.080 lugares. Fonte: Arquivo Público Estadual do Espírito Santo / Jornal A Gazeta.



Cine Broadway, na praça Francisco Abrahão, 27/31, Centro, Cachoeiro de Itapemirim. De propriedade de Francisco Abrahão, foi inaugurado no ano de 1956, com capacidade de 1.080 lugares. Fonte: Arquivo Público Estadual do Espírito Santo / Jornal A Gazeta.

Matéria "Cine Broadway pode ser vendido". Fonte: Arquivo Público Estadual do Espírito Santo / Jornal A Gazeta.




1° Festival de Musica Popular de Cachoeiro de Itapemirim- Cine Teatro Broadway Junho de 1969. A canção Valéria - 2ª colocada. Letra de Marcio Imperial - Música de Lão Goes. Valeu também a melhor interpretação do Festival. A comemoração da vitória ao lado de dezenas de amigos. Acervo: Jose Mariano Lopes. Fonte: Facebook/Memória Capixaba.

Cachoeiro de Itapemirim - foto não datada, possivelmente no Cine Broadway Foto Walber, da Coleção Joacir Pinto. Dr. Mozart Cerqueira; Oscarito e Zé Nogueira. Fonte: Facebook/Sul do Espirito Santo - Fotos e Documentos Antigos.

Cine Castro




Cine Castro, na cidade de João Neiva. Fonte: Arquivo Público Estadual do Espírito Santo / Jornal A Gazeta.

Cine Castro, na cidade de João Neiva. Fonte: Arquivo Público Estadual do Espírito Santo / Jornal A Gazeta.

Vista do antigo cinema na sede do município de João Neiva. Foto tirada por técnicos do IJSN, para execução de projeto. João Neiva-ES. Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves.

Cine Teatro Liminoso. João Neiva. Inaugurado em 1927. Fonte: colaboração Nestor Scopel.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Cine Castelo

Fachada do Cine Castelo, na rua Araripe, Centro, na cidade de Castelo. Inaugurado no ano de 1946, com 402 lugares, de propriedade de José Caretta. Período de funcionamento: 1946-19_ _. Proprietário: José Caretta. Acervo Família Caretta.

Interior do Cine Castelo em dia de formatura. Acervo Família Caretta.

Interior do Cine Castelo em dia de formatura. Acervo Família Caretta.

Formulário de registro do cinema na Embrafilme.